Como referi no ultimo artigo, no inicio não arrancamos mais que duas notas do djambé, pois por mais que até consigamos arrancar mais uma ou outra, o difícil é conseguir repeti-las.
Por isso é crucial, caso se esteja mesmo interessado em aprender a tocar, procurar a informação correcta, seja uma pessoa que já sabe tocar, ou sejam tabs de ritmos, que na maioria até indicam qual a mão que deverá dar a nota (ex.: dtª - esqª - dtª - dtª - esqª - dtª).
Mas muitas vezes apenas não conhecemos ninguém que toque regularmente, ou mesmo que toque, com quem possamos praticar e evoluir, e muitas vezes quando aparece nem sequer a conhecemos... Gera-se então outro problema: devemos ou não confiar?... Eu aconselho a que confiem, pois até hoje não conheci nenhum gang dos djambés em que se tivessem aproveitado de mim para ganharem o dia. Normalmente, um grupo que esteja a tocar está em paz, e na maior parte das vezes são receptivos a deixarem que alguém se junte a eles. Além disso, tocar em grupo pode trazer muitas vantagens, das quais destaco a questão de não se estar sozinho, o que é suficientemente dissuasor para alguém que não tenha boas intenções (pois eles "andam aí", e um djambé vale dinheiro...), e o facto da maior parte dos ritmos terem mais do que uma voz, pelo que, quanto maior o grupo, melhor se poderá tocar e compreender os diferentes ritmos.
Falo em relação ao perigo de se tocar sozinho pelo facto de normalmente nos termos que isolar um pouco para não sermos incomodados e para não incomodarmos ninguém, ou seja, sabemos que é um instrumento barulhento, além do facto de muitas vezes se aproximar alguém a perguntar se pode tocar um bocadinho... ...e como podemos nós praticar, se outra pessoa estiver a tocar em vez de nós?...
Tal como referi no ultimo artigo, os ritmos baseiam-se em 6 notas, as quais são: thumb; midle thumb e bass, podendo estas 3 notas serem open ou closed (o que prefaz 6 notas). As tabs indicam justamente estas notas, o tempo (binário, ternário, quaternário...) e qual a mão que dá a nota. Contêm também a voz de chamada (marca a entrada das restantes vozes ou de um break) e de fim, os solos e as várias vozes de djambé que constituem o ritmo, à semelhança das vozes das dundumbas ou do kenkeni. Uma voz não é mais que uma variação do ritmo principal que se encaixa na perfeição no mesmo, e permite que o resultado final seja muito mais composto e preenchido, evitando que o ritmo fique um pouco quadrado ou mesmo monótono.
Não devemos tentar logo tocar o ritmo rápido e completo. O processo de aprendizagem é lento e é necessário ter paciência e persistência. Primeiro é necessário compreender o tempo, o que pode representar uma dificuldade para quem não perceba muito de música. Cada tempo pode subdividir-se em vários tempos, onde se encaixam as notas. Por isso, antes de tocar, há que ouvir o ritmo e acompanhar com palmas. Irão imediatamente perceber que o ritmo das palmas vai corresponder ao tempo, e o número de palmas que se batem até perfazer a frase irá corresponder ao tipo de tempo (ex.: 2 palmas = binário; 3 palmas = ternário; etc..), e assim será possível compreender quantas notas se encaixam no mesmo.
Uma vez que pode ser difícil compreender a localização das notas no tempo, e também ouvir o ritmo (pois podemos não conhecer ninguém que o saiba tocar), aconselho a arranjarem um programa de música, mesmo básico, que disponha do modo de composição (pesquisem na net e aparecerão milhares de free downloads, sendo normalmente de poucos megas). Por mais básico que seja o programa, e por menos instrumentos que tenha disponíveis, têm sempre a opção de escolher o tempo, bastando depois copiar a tab do ritmo encaixando as notas devidamente. Bastará então dar uma sonoridade grave à nota bass e diferenciar ligeiramente as notas thumb e midle thumb, e terão uma boa ideia de como deverá soar o ritmo.
O passo seguinte passa por tocar muito devagar (muito mesmo!) para automatizar a troca das mãos e da posição das mesmas, e repetir... ...fazer muitas, muitas repetições. Um exercício que vos poderá ajudar a mecanizar o posicionamento das mãos consiste em fazer sequências com as 3 notas principais (ex.: thumb - thumb - midle thumb - midle thumb - bass - bass - thumb - thumb - etc..) e fazer este exercício durante vários minutos, todos as vezes que vos apetecer tocar.
Depois de se conseguir tocar o ritmo, ou seja, trocar as mãos e as suas posições, podemos então acelerar um pouco, sempre progressivamente, e ficar sempre uns bons minutos a tocar nessa cadência, pois perceberão que ao inicio acabam por se enganar, além de que começarão a doer as mãos e os braços...
Espero que pelo menos experimentem estes métodos, pois estou certo que vos farão muito proveito!
Adurei ler a tua cena comprei um DJEMBE a pouco tempo e adurava saber tucar bem adoro porme nu meu canto e sentir algumas notas a sairem das maos em contacto com o djembe se tiveres mais dicas para me ajudares agradessia se puderes adiciona o meu mail presiso mesmo de ajuda canibal_blue_69@hotmail.com
ResponderEliminarMi papá es un percusionista impresionante, ya que esto es parte de su relligiao, voy a empezar mis clases con él pronto djembe
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