Bem vindo ao Dalah Djembe!

Este espaço destina-se a todos aqueles que apreciam a sonoridade da percussão africana e dos ritmos da cultura mandinga.
Surge pela necessidade de criar um local onde pudesse divulgar os meus conhecimentos e os meus projectos, mas também pela necessidade de fornecer um espaço onde todos possam partilhar conhecimentos e experiências, partilharem livros, tabs, compositores, músicas, cd's, expôr problemas e procurar soluções, ou até mesmo vender ou trocar instrumentos.
Outro dos motivos que me levou a criar este espaço é o facto de haver relativamente poucas pessoas que saibam efectivamente tocar djambé, pois há uma enorme diferença entre tocar e fazer barulho, e por isso ser difícil para muitos de nós, dependendo também do local onde vivemos, conhecer pessoas que partilhem este gosto, e com quem possamos tocar e desenvolver as nossas capacidades. Assim, aqui também poderão combinar "jam sessions" ou outros eventos e combinar locais de reunião regular, consoante as áreas de residência de cada um.
Tudo o que apresentar aqui é da minha inteira responsabilidade, tratando-se das minhas reflexões e opiniões, baseadas nos meus conhecimentos e na minha experiência, não me assumindo de forma alguma um expert ou um mestre na matéria, e por esse facto espero que todos vós partilhem comigo os vossos conhecimentos, experiências, reflexões, opiniões, dúvidas ou mesmo correcções aos artigos que vos apresento.
Espero, acima de tudo, que este blogue traga algo de novo e que de alguma forma vos seja útil.

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Procuro pessoal para formar um grupo de djambés e dundumbas para tocar ritmos mandinga.

A ideia é proporcionar a oportunidade para tocar, para nos divertirmos a fazer uma coisa que gostamos, para aprender os ritmos mandinga e, quem sabe, o grupo poder atingir um nível qualitativo suficiente para participar em concertos e espectáculos.

Os interessados apenas deverão ter djambé próprio, de tamanho "grande".

Para mais informações enviar e-mail para: dalahdjembe.info@gmail.com

Não sejam tímidos! Fico à vossa espera!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Qual o primeiro ritmo a aprender?

Antes de mais, espero que tenham experimentado as dicas que vos deixei no ultimo post!
Começo por acrescentar um pormenor importante que me esqueci de referir em relação à posição das mãos. Os dedos polegares não deverão tocar no rebordo ou na pele enquanto tocamos. Atingir repetidamente o rebordo com a articulação do dedo polegar é doloroso, além de que faz com que as notas soem imperfeitas. Assim, a posição na qual as mãos se deverão encontrar deve permitir que os dedos polegares fiquem sempre de fora da superfície da pele e não embatam no rebordo. Bastará para tal colocar as mãos de forma a que os dedos indicadores e os dedos polegares formem um triângulo (unir indicador com indicador e polegar com polegar), ou seja, recuando um pouco as mãos e afastando os cotovelos do tronco mantendo o alinhamento da mão com o ante-braço, afastando os polegares para que fiquem quase perpendiculares à palma da mão. Ao atingirem a pele com as mãos nesta posição notarão que os dedos polegares passarão a estar paralelos ao rebordo, não atingindo o mesmo, e permitindo que consigam tocar a mesma nota repetidamente, sem que a mesma soe de diferentes formas.
O primeiro ritmo que eu vos sugiro que aprendam, é o Moribayassa. Poderão encontrar este ritmo num dos links que se encontram neste blogue, e é relativamente simples de executar.
O que este ritmo tem de tão especial, é o facto de conseguir acompanhar qualquer ritmo binário ou quaternário (uma vez que é sempre possível combinar ritmos com tempos pares com outros ritmos com tempos pares, tal como sucede com os ritmos com tempos ímpares), de conseguir acompanhar outros estilos de música (ex.: house; rock), e de por si só permitir treinar o intercalar da posição das mãos para fazer soar as duas principais notas que constituem a grande maioria dos solos (thumb e midle thumb). Repararão ainda que é este ritmo que acompanha um determinado estilo de música brasileira (ex.: percussão da banda que acompanha a Ivete Sangalo), sendo nesta vertente tocado a uma alta rotação.
Embora pareça simples e soe bem assim que o tocamos um pouco, deverá ser tocado num determinado estilo, que o tornará ainda mais musical.
Experimentem e deixem aqui a vossa opinião!

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